Museu de História Natural da UEPB
Há pouco mais de cinco meses, está funcionando em Campina Grande, através da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), o Museu de História Natural. A iniciativa dos professores Juvandi de Sousa Santos (arqueólogo) e Márcio Mendes (paleontólogo) teve como um dos pressupostos congregar coleções científicas que servissem para a contemplação pública. Outro objetivo essencial foi aproveitar o espaço ofertado pelo antigo Museu de Artes Assis Chateaubriand, localizado próximo ao Terminal Integrado de Ônibus, que agora é receptáculo do sonho dos docentes.
Márcio e Juvandi batalham pelo projeto desde 2005, reunindo, catalogando e organizando materiais que servirão para estudos científicos dos pesquisadores da região e de outros estados. Juvandi contou que havia um laboratório no campus de Bodocongó, que cumulava oito mil peças. "Então pensamos que seria interessante aproveitar a estrutura do antigo museu e reunir todo esse material para que ficasse disponívelà comunidade", explicou. Segundo acrescentou o professor, a reitora Marlene Alves concedeu total apoio ao empreendimento e o projeto tem recebido auxílio de outras entidades.
Museu de História Natural possui uma coleção com mais de oito mil peças, todas fósseis encontrados na Região Nordeste Foto:Junot Lacet/DB/D.A Press
Recentemente, o Museu de História Natural da UEPB recebeu uma relevante doação do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O material, composto por 29 fósseis de plantas, insetos, peixes e madeira, procede da Chapada do Araripe, localizada na divisa entre os estados do Ceará, Piauí e Pernambuco. Nos próximos meses, o DNPM ofertará novas peças ao acervo do museu, especialmente materiais geológicos, como minerais e rochas, e arqueológicos.
"Dessa forma, o Museu de História Natural da Universidade Estadual da Paraíba abriga um variado acervo de materiais da Região Nordeste, podendo mostrar nossas riquezas naturais e culturais", ressaltou o professor Márcio Mendes.
Peças
O Museu de História Natural conta com seis sessões: Arqueologia, Paleontologia, Geologia, Fauna, Flora e Espeleologia. Cada segmento apresenta um exposição distinta, que percorre pilões, pontas de flechas, rochas e minerais, até um mastodonte de dez mil anos. Márcio Mendes contou que a peça encontrada em Lagoa Salgada, ainda está sendo preparada para ser montada posteriormente.
Por sua atualidade e relevância social e acadêmica, a iniciativa beneficiará toda a sociedade, que contará com mais um local para pesquisa e, também, diversão.
1 comentários:
Está muito bom o blog, parabéns à equipe!
Tenho passado sempre e degustado dos manjares que encontro por aqui e, como não poderia ser diferente, sentindo saudades.
Alfrânio.
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