Inscrições noturnas da Pedra do Ingá foi a novidade do Encontro
A famosa Pedra do Ingá foi tema do V Encontro da Sociedade Paraibana de Arqueologia no sábado de carnaval (05/03) durante o XX Encontro da Nova Consciência. O monumento arqueológico que esta semana esteve coberto pelas águas do Rio Bacamarte foi dissecado sob várias perspectivas.
A mesa contou com o Prof. Pós-Doutor Juvandi de Souza Santos, Vanderley de Brito, Thomas Bruno Oliveira e João Jorge Rietveld que discorreram sobre este patrimônio arqueológico que infelizmente passou por um longo processo de abandono nos últimos anos. Segundo Juvandi: “não há uma política de integração turística que englobe a Pedra do Ingá com o mínimo de infra-estrutura”. Para Vanderley: "é melhor que este testemunho fique intacto, temo que possamos ter ainda mais vandalismos caso ela seja explorada turisticamente, melhor ficar lá, do jeito que está."
A novidade do Encontro ficou por conta do historiador Prof. Thomas Bruno, que trouxe um estudo sobre outras inscrições existentes no pedregal do Ingá, inclusive afirmando que: "há na Pedra do Ingá uma série de inscrições que só são visíveis à noite. Denominamos estas de ‘inscrições noturnas’ que são gravuras rupestres que só podem ser vistas através de iluminação artificial (lanterna ou tocha). Seria este testemunho uma mensagem oculta ou obra do acaso?". Este é um estudo original, uma novidade que poderá trazer novas reflexões para os estudos da arte-rupestre nordestina e brasileira.
Na oportunidade houve a transmissão de cargo da SPA do Prof. Vanderley para o Prof. Thomas, que recebeu o Maracá para um mandato de dois anos. “Farei todos os esforços para que o maracá (espécie de chocalho que ritimava as danças e os rituais indígenas) possa tocar no mesmo compasso e que eu consiga fortalecer ainda mais o fomento das pesquisas em arqueologia do estado da Paraíba” afirmou Thomas.
Imagens: foto noturna do painel principal da Pedra do Ingá e V Encontro da SPA (arquivo da SPA)
A mesa contou com o Prof. Pós-Doutor Juvandi de Souza Santos, Vanderley de Brito, Thomas Bruno Oliveira e João Jorge Rietveld que discorreram sobre este patrimônio arqueológico que infelizmente passou por um longo processo de abandono nos últimos anos. Segundo Juvandi: “não há uma política de integração turística que englobe a Pedra do Ingá com o mínimo de infra-estrutura”. Para Vanderley: "é melhor que este testemunho fique intacto, temo que possamos ter ainda mais vandalismos caso ela seja explorada turisticamente, melhor ficar lá, do jeito que está."
A novidade do Encontro ficou por conta do historiador Prof. Thomas Bruno, que trouxe um estudo sobre outras inscrições existentes no pedregal do Ingá, inclusive afirmando que: "há na Pedra do Ingá uma série de inscrições que só são visíveis à noite. Denominamos estas de ‘inscrições noturnas’ que são gravuras rupestres que só podem ser vistas através de iluminação artificial (lanterna ou tocha). Seria este testemunho uma mensagem oculta ou obra do acaso?". Este é um estudo original, uma novidade que poderá trazer novas reflexões para os estudos da arte-rupestre nordestina e brasileira.
Na oportunidade houve a transmissão de cargo da SPA do Prof. Vanderley para o Prof. Thomas, que recebeu o Maracá para um mandato de dois anos. “Farei todos os esforços para que o maracá (espécie de chocalho que ritimava as danças e os rituais indígenas) possa tocar no mesmo compasso e que eu consiga fortalecer ainda mais o fomento das pesquisas em arqueologia do estado da Paraíba” afirmou Thomas.
Imagens: foto noturna do painel principal da Pedra do Ingá e V Encontro da SPA (arquivo da SPA)
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