Mais uma página do DB
Thomas Bruno Oliveira*
Após receber a garantia de que os arquivos dos jornais Diário da Borborema e O Norte ficariam na Paraíba, uma notícia cai como uma bomba no meio intelectual de Campina, os planos dos Associados passam longe de deixar os acervos no Estado. Entendam o caso;
Na última terça-feira, o Senador paraibano Vital do Rêgo Filho esteve reunido com o Diretor geral dos Associados (Sr. Guilherme Machado), naquele momento ficou acertado que os acervos dos dois jornais não sairiam da Paraíba: “Em nome da diretoria dos Associados, Guilherme tranquilizou a mim e aos paraibanos quanto à manutenção na PB dos arquivos de O Norte e do DB”, assim publicou o Senador em seu site oficial.
No entanto, no último sábado, recebi a notícia do amigo jornalista Júlio César de que os planos dos Associados seriam unir os acervos e repassá-los (provavelmente por venda) à Fundação Joaquim Nabuco, com sede em Recife-PE.
A afirmativa decorreu de uma ligação que o Júlio recebera de um colega pesquisador seu que, estando na referida Fundação, escutou uma conversa com este teor. A possibilidade ganhou ainda mais probabilidade quando Júlio César - que trabalhava no DB – assinou a rescisão de contrato (no meio da semana) e ouviu de uma funcionária: “vocês não têm condições nenhuma de tomar conta desse arquivo, a Fundação Joaquim Nabuco é que vai receber esse acervo (...) não adianta brigar pra ele ficar aqui”.
A afirmativa da funcionária é leviana e por demais preconceituosa, será que nenhuma instituição em Campina Grande não reúne condições de ter a guarda deste acervo? A UEPB, que demonstrou interesse em ter a guarda do acervo, não teria condições?
A Magnífica Reitora da UEPB Marlene Alves afirmou o seguinte em sua página pessoal do Facebook: “todos os dias da semana passada liguei para Sra. Vania em Brasília, sempre estava em reunião ou fora da agência. Estou também a procura do Sr. Joizel em Pernambuco. Este, segundo a Vania, é que decide juntamente com outros que fazem parte do consórcio. NÃO VAMOS DEIXAR ESTE ACERVO SAIR DE CAMPINA GRANDE. VAMOS SOLICITAR AO CURADOR DO PATRIMÔNIO A GUARDA PROVISÓRIA” e ainda: “Como a priori é um bem privado, mas, seu conteúdo pode ser considerado um bem imaterial, pelo valor que contém. Acho que a ação é possível. Com a palavra o Nobre Advogado Félix Neto. A UEPB, pagará em moeda corrente o valor julgado justo”.
Portanto, se faz necessário que a Comissão formada na sessão extraordinária da CMCG se reúna (a Reitora é também integrante) e possa averiguar estas informações para que este importante acervo não saia da Paraíba. Estamos de olho.
* Thomas é historiador e escritor (thomasarqueologia@gmail.com)
Após receber a garantia de que os arquivos dos jornais Diário da Borborema e O Norte ficariam na Paraíba, uma notícia cai como uma bomba no meio intelectual de Campina, os planos dos Associados passam longe de deixar os acervos no Estado. Entendam o caso;
Na última terça-feira, o Senador paraibano Vital do Rêgo Filho esteve reunido com o Diretor geral dos Associados (Sr. Guilherme Machado), naquele momento ficou acertado que os acervos dos dois jornais não sairiam da Paraíba: “Em nome da diretoria dos Associados, Guilherme tranquilizou a mim e aos paraibanos quanto à manutenção na PB dos arquivos de O Norte e do DB”, assim publicou o Senador em seu site oficial.
No entanto, no último sábado, recebi a notícia do amigo jornalista Júlio César de que os planos dos Associados seriam unir os acervos e repassá-los (provavelmente por venda) à Fundação Joaquim Nabuco, com sede em Recife-PE.
A afirmativa decorreu de uma ligação que o Júlio recebera de um colega pesquisador seu que, estando na referida Fundação, escutou uma conversa com este teor. A possibilidade ganhou ainda mais probabilidade quando Júlio César - que trabalhava no DB – assinou a rescisão de contrato (no meio da semana) e ouviu de uma funcionária: “vocês não têm condições nenhuma de tomar conta desse arquivo, a Fundação Joaquim Nabuco é que vai receber esse acervo (...) não adianta brigar pra ele ficar aqui”.
A afirmativa da funcionária é leviana e por demais preconceituosa, será que nenhuma instituição em Campina Grande não reúne condições de ter a guarda deste acervo? A UEPB, que demonstrou interesse em ter a guarda do acervo, não teria condições?
A Magnífica Reitora da UEPB Marlene Alves afirmou o seguinte em sua página pessoal do Facebook: “todos os dias da semana passada liguei para Sra. Vania em Brasília, sempre estava em reunião ou fora da agência. Estou também a procura do Sr. Joizel em Pernambuco. Este, segundo a Vania, é que decide juntamente com outros que fazem parte do consórcio. NÃO VAMOS DEIXAR ESTE ACERVO SAIR DE CAMPINA GRANDE. VAMOS SOLICITAR AO CURADOR DO PATRIMÔNIO A GUARDA PROVISÓRIA” e ainda: “Como a priori é um bem privado, mas, seu conteúdo pode ser considerado um bem imaterial, pelo valor que contém. Acho que a ação é possível. Com a palavra o Nobre Advogado Félix Neto. A UEPB, pagará em moeda corrente o valor julgado justo”.
Portanto, se faz necessário que a Comissão formada na sessão extraordinária da CMCG se reúna (a Reitora é também integrante) e possa averiguar estas informações para que este importante acervo não saia da Paraíba. Estamos de olho.
* Thomas é historiador e escritor (thomasarqueologia@gmail.com)
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